14 Novembro de 2012
A primeira queixa contra António Pereira, pai do ex-guarda-redes do Sporting Nelson, foi apresentada à PJ em Maio de 2010.
O homem, de 66 anos, ex-motorista de uma carrinha
escolar, voltou ontem ao Tribunal de Torres Vedras, onde está a ser
julgado por oito crimes de abuso sexual – segundo a acusação do
Ministério Público, o arguido apalpava as oito meninas, entre os três e
os nove anos, durante o trajecto para a escola.
Dois
anos depois dos factos, algumas das vítimas menores não recuperaram do
trauma e ainda sofrem com os abusos de que foram alvo. Recebem, por
isso, apoio psicológico.
A primeira denúncia
partiu da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, alertada por um
médico que examinou a primeira vítima, então com nove anos. A Polícia
Judiciária de Lisboa foi contactada pouco depois. A menina apresentava,
apurou o CM, crises de ansiedade e tristeza, acabando por confessar a um
especialista os abusos sexuais de que era vítima.
Na
altura, os rumores já eram muitos na aldeia de Outeiro da Cabeça, onde
António Pereira era motorista da carrinha escolar, assegurada pela Junta
de Freguesia. Mas o suspeito, hoje em prisão domiciliária, continuou a
levar crianças à escola mais quatro meses – até Setembro. António
Pereira conta com o filho como testemunha. Nelson está até amanhã na
Croácia, a participar no curso específico de treinadores de
guarda-redes.
Fonte: Correio da Manhã
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/motorista-abusador-traumatiza-criancas
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10 Novembro de 2012
Sempre que as crianças, dos três aos dez anos, entravam na carrinha da junta de freguesia para serem transportadas por António Pereira, o motorista, que está a ser julgado por oito crimes no Tribunal de Torres Vedras, aproveitava para as apalpar.
Tocava-lhes nas pernas e na zona genital quer usassem
saias ou calças. O comportamento do motorista foi denunciado por uma
das vítimas, que relatou à mãe. A progenitora confrontou António
Pereira, mas o predador não se inibiu.
Foi depois
deste aviso que o motorista da Junta de Freguesia de Outeiro da Cabeça –
que entre 2005 e 2010 levava e trazia as crianças da aldeia para a
escola – abusou de outras quatro menores. O confronto foi alvo de uma
acareação durante a sessão de ontem, entre a mulher e António Pereira,
pois o arguido dizia não se lembrar da chamada de atenção e dos avisos
que recebera.
Também na sessão de ontem, uma das
menores abusadas pelo predador prestou depoimento, corroborando perante o
colectivo de juízes tudo o que já tinha dito à Polícia Judiciária.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/abusa-de-menor-apos-aviso-da-mae
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6 Novembro de 2012
Pai de Nélson julgado por oito crimes de pedofilia
Sempre que a
menina de três anos ficava sozinha na carrinha escolar, em Outeiro da
Cabeça, Torres Vedras, o motorista António Pereira, 66 anos, fazia um
desvio no trajecto para o jardim-de-infância de modo a abusar da
criança. Segundo o Ministério Público, forçou-a a masturbá-lo até
ejacular.
O suspeito de pedofilia, por crimes
contra cinco crianças, entre 2005 e 2010, começou a ser julgado ontem,
na sessão a que o seu filho Nélson Pereira, ex-guarda-redes do Sporting e
da selecção nacional, faltou - apesar de estar arrolado como
testemunha.
O ex-atleta, actual treinador de
guarda-redes da equipa de Alvalade, foi chamado pela defesa do pai, mas
não se deslocou ainda ao Tribunal de Torres Vedras, onde António Pereira
é julgado por oito crimes - cinco de abuso sexual, um de violação, um
de rapto e outro de coacção.
O suspeito, desde o
ano passado em prisão domiciliária - depois de uma investigação da
secção de combate aos crimes sexuais da PJ de Lisboa - negou ontem todos
os crimes, dizendo que "nem pega os netos ao colo".
A
maior parte dos abusos, diz a acusação, terá ocorrido na carrinha
escolar, mas, uma vez, "o arguido agarrou com força uma das vítimas para
o seu veículo e, mantendo as portas trancadas, despiu--se, retirando as
calças e cuecas que vestia". Depois terá despido a criança, de oito
anos.
As outras meninas, dos três aos dez anos,
eram apalpadas ao entrarem na carrinha. António fazia questão de sair do
lugar do condutor para as "auxiliar" - "o arguido aproveitava para
tocar nas pernas e na zona da vagina, o que ocorria quer usassem saia ou
calças".
O motorista pedia-lhes ainda "um
beijo", procurando os lábios das crianças. Elas desviavam a cara,
levando a que as beijasse no canto da boca. Muitas vezes pediu: "Dá-me
um beijinho na boca". Depois dos abusos, ameaçava as crianças ou
oferecia-lhes guloseimas. O julgamento está a decorrer à porta fechada. A
próxima sessão realiza-se dia 13.
VIVE A METROS DAS VÍTIMAS
António
Pereira vive a escassos metros de algumas das suas vítimas, em Outeiro
da Cabeça. Aliás, segundo a acusação do MP, o arguido aproveitou-se da
proximidade e da confiança que os familiares das crianças depositavam em
si. Os pais das crianças vivem com dificuldades financeiras. António
Pereira "comprava" o silêncio com guloseimas.
LEVAVA CRIANÇAS PARA A ESCOLA
O
arguido trabalhou como motorista na empresa Lusoceram, SA, em Outeiro
da Cabeça, durante 28 anos. Devido ao trespasse de pessoal, o pai do
ex-jogador de futebol acabou por ser reformado em 2002. Ainda no mesmo
ano foi admitido na junta de Outeiro da Cabeça, ficando incumbido de
transportar as crianças de e para escolas locais. O presidente da junta,
José Antunes, é uma das testemunhas da acusação.
PODEM SURGIR NOVAS VÍTIMAS
Mal
surgiu a primeira denúncia, António Pereira foi inquirido pelos
investigadores dos crimes de natureza sexual da Polícia Judiciária de
Lisboa. A junta de freguesia foi informada e o predador foi logo
afastado. Fonte ligada ao processo disse ao CM que há a convicção de que
o julgamento pode vir a revelar novas vítimas, "nomeadamente no seio da
família do arguido".
"Se calhar o arguido não
atacou apenas a partir de 2005, mas muitos anos antes. As testemunhas
vão mostrar isso mesmo", disse a mesma fonte.
Fonte: Correio da Manhã
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/pai-de-nelson-julgado-por-oito-crimes-de-pedofilia
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3 Novembro 2012
Todos os dias António P., 66 anos, transportava até à
escola primária e ao jardim-de-infância as crianças da sua aldeia, em
Olho Polido, Torres Vedras, no autocarro da junta de freguesia de
Outeiro da Cabeça. Mas muitas vezes, entre 2005 e 2010, o motorista
aproveitou o facto de estar sozinho com os menores para os ali-ciar e
abusar sexualmente. O Tribunal de Torres Vedras começa a julgar o caso
depois de amanhã. António P., pai de um ex-jogador da Selecção Nacional,
vai responder por cinco crimes de abuso sexual, um crime de rapto
agravado, um de violação agravada e outro de coação agravada.
De
acordo com a acusação do Ministério Público, o homem aproveitava para
acariciar as vítimas, todas meninas, quando lhes colocava o cinto de
segurança ou as ajudava a subir ou descer os degraus do veículo.
Num
dos casos mais violentos, uma das vítimas foi "agarrada e empurrada com
força" para dentro da viatura e depois levada pelo agressor até um
barracão isolado, onde terá tentado consumar relações sexuais.
Ainda
segundo o Ministério Público, para calar as meninas, entre os 7 e os 13
anos, António P. oferecias-lhe chupa-chupas e ameaçava-as que lhes
batia se contassem aos pais.
Segundo os vários
relatos, o condutor do autocarro da junta de freguesia procurava as
vítimas mais vulneráveis. Meninas provenientes das famílias mais
desfavorecidas da zona, cujos relatos na maioria das vezes não seriam
tomados em conta.
O caso, divulgado pelo CM em
Abril do ano passado, surgiu depois de denúncias de familiares das
crianças abusadas e foi investigado pela Polícia Judiciária. António P.
está actualmente em prisão domiciliária, com pulseira electrónica. Vive
ainda na mesma aldeia, onde toda a gente sabe do caso, a poucos metros
das casas das vítimas.
Sobrinhas-netas vítimas
Desde
que António P. foi detido, por suspeitas de um caso, rapidamente
começaram a surgir mais nomes na lista das vítimas. Todas elas vizinhas e
duas delas sobrinhas-netas do predador sexual. "Elas contaram que ele
as agarrava e mexia-lhes no corpo", contou ao CM, em Abril de 2011, o
pai destas duas vítimas, sobrinho de António P.
Na
aldeia de Olho Polido todos os vizinhos sabem dos abusos, mas continuam
a viver ao lado do pedófilo. "Na altura foi um choque. Nunca imaginámos
que ele fazia essas coisas às meninas. Como elas eram muito pequenas
nem sabiam muito bem o que lhes estava a acontecer", confirmou uma
vizinha ao CM.
Fonte: Correio da Manhã
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/motorista-abusa-de-5-criancas
È muito triste ser ou ter na familia um pedófilo, mas como diz o velho ditado a familia não se escolhe, mas os amigos podem-se escolher...... pelas mãos divinas pois deus não dorme.
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