quinta-feira, março 12, 2009

Criança de 10 anos violada com conivência da mãe

Um casal foi detido em sua casa, em Espinho, pela Polícia Judiciária do Porto acusado de abusar sexualmente de uma menina de dez anos. A criança terá sido violada pelo homem, director comercial, de 42 anos, com a conivência da mãe, de 28 anos.
A menina alegadamente molestada começou a ser ouvida no Tribunal de Espinho, cerca das 19.20 horas de ontem, depois do casal ter sido interrogado pelo juiz durante a tarde para aplicação das respectivas medidas de coacção. As suas declarações ficarão assim registadas para memória futura.
No essencial, a queixa da criança não terá sido diferente da registada pelos técnicos da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJR) de Espinho, que sinalizaram o caso e o participaram às autoridades.
Segundo depois apuraram os investigadores da PJ, a menina terá começado a ser abusada sexualmente no último trimestre do ano passado pelo companheiro da mãe.
O homem, director comercial, terá mesmo violado a criança, alegadamente com a conivência da mãe, doméstica. Os abusos terão sido mantidos, pelo menos, ao longo dos últimos seis meses.
O casal, confirmou o JN junto de fonte policial, não tem antecedentes criminais mas responde agora pelo crime de abuso sexual continuado.
A criança ficou entregue à CPCJR de Espinho, depois de anteontem à noite a PJ ter detido o casal em sua casa, numa localidade daquela cidade.
"A maior parte dos abusos sexuais são praticados quase sempre num ambiente familiar", disse, ao JN, fonte da PJ, especialista na investigação de casos de pedofilia. "Ou são pais, padrastos, outros familiares, amigos ou vizinhos a cometer os crimes sexuais", acrescentou.
Os casos de pedofilia, seguindo aquele investigador da PJ, não terão tido um aumento muito grande - o número de casos será divulgado no Relatório Anual de Segurança Interna, que deverá ser publicado nos próximos dias. Porém, admitiu que a sua denúncia aumentou quando começou a ser divulgado o caso Casa Pia, relacionado com abusos sexuais a crianças daquela instituição.
O alegado caso de Espinho tem uma variável um pouco distinta da maioria dos que são denunciados, segundo aquele investigador: a profissão do alegado pedófilo - director comercial. "De facto", referiu, "o pedófilo não tem uma profissão-tipo, mas, através da constatação da maioria dos casos que temos, reparamos que a maior parte das denúncias vem de famílias relativamente humildes".


Fonte: JN SAPO

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1165976

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