quinta-feira, setembro 13, 2012

Mãe acusa polícia de violar a filha - Espinho

Um agente da PSP de Espinho é acusado pela mãe de uma rapariga de 15 anos de ter violado a menor. A denúncia já chegou à Polícia Judiciária do Porto, que está a avaliar a situação. A menor foi sujeita a exames médicos, mas o polícia ainda não foi formalmente interrogado. Deverá vir a sê-lo nos próximos dias, altura em que poderá vir a ser sujeito a medidas de coacção.

A denúncia por abuso sexual terá sido feita no final da semana passada. A menor tem 15 anos e é de Espinho. Os seus pais conhecem o polícia em causa e quem contou a violação foi a menor. A mãe apresentou logo queixa na PSP de Santa Maria da Feira.
Os contornos do crime ainda não são conhecidos. Sabe-se apenas que a menor garante que todos os contactos sexuais foram forçados.
O agente em causa tem 35 anos. Reside na zona Centro e é casado. Neste momento, na Polícia, já está suspenso preventivamente.
Segundo uma fonte contactada ontem pelo CM, o agente da PSP em causa é visto pelos colegas como uma pessoa de bem e de fácil relacionamento.

PROCESSO-CRIME E PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

Rui Matos, relações-públicas da PSP de Aveiro, confirmou ao CM a denúncia, há cerca de uma semana. O oficial da PSP disse que o agente em causa foi de imediato suspenso e que a Judiciária e o Ministério Público foram informados. Além do processo-crime, o polícia ainda foi sujeito a um processo disciplinar, já aberto. A Direcção Nacional da PSP também foi informada de todo o teor da denúncia. "Sobre a situação em concreto, a investigação não é da nossa responsabilidade", adiantou o comissário ao CM. 

COLEGAS ESTRANHAM DENÚNCIA

Os colegas do agente da PSP de Espinho estranham a denúncia. Garantem que o polícia nunca mostrou qualquer comportamento suspeito, e nunca imaginaram contactos sexuais com menores. No entanto, o caso é agora comentado às claras na esquadra. Os polícias garantem que o agente poderá vir a meter baixa, após a suspensão terminar. Aquela não poderá arrastar-se indefinidamente, não sendo plausível que o processo-crime seja esclarecido durante o curto período da suspensão. O polícia poderá também vir a ser afastado do contacto com o público, passando a exercer funções burocráticas. Fontes contactadas pelo CM disseram ser este o cenário mais provável e também mais habitual nestas situações.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/mae-acusa-policia-de-violar-a-filha

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